A CABANA: A HISTóRIA POR DETRÁS DA HISTÓRIA

Durante uma viagem em um fim de semana, a filha mais nova de Mackenzie Allen Phillips é raptada. Há evidências de que ela foi brutalmente assassinada em uma cabana abandonada. Após quatro anos vivendo muito triste, causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um bilhete estranho, que teria sido escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.

Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime em uma tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.

Paul Young, autor do livro, é filho de missionários e viveu sua infância no campo missionário em Papua Nova Guiné, marcado pelo abandono emocional, agressão física e verbal, e abuso sexual.

“A Cabana” é construída a partir da sua própria dor. É uma metáfora de lugares onde ele ficou preso, se machucou ou foi ferido. É o lugar onde a vergonha e a dor estavam no centro.

Paul Young, procura manter todos os sentimentos e as lembranças de sua infância num porão de sua alma, na tentativa de ser um profissional bem-sucedido, um bom marido e pai de família.

Sua vida desaba no dia em que escuta de sua esposa: “Eu sei de tudo”. Paul Young estava tendo um caso extraconjugal com uma das melhores amigas de sua esposa.

Isso explica porque o tema “perdão” permeia as histórias de Paul Young e de Mackenzie Phillips e lança luz sobre a dedicatória do livro: Esta história foi escrita para meus filhos ... e dedicada em primeiro lugar a Kim, minha amada – obrigado por salvar minha vida.

Paul precisa perdoar aqueles que lhe feriram no passado, bem como, ser perdoado por sua esposa e filhos e escreve o livro para falar sobre esse tema e a trindade de Deus aos seus filhos, para isso, utiliza a história de Mackenzie Phillips para demonstrar a importância do perdão para continuar a viver que pode ser representado na frase de Nelson Mandela: Quando eu saí em direção ao portão que me levaria à liberdade, eu sabia que, se eu não deixasse minha amargura e meu ódio para trás, eu ainda estaria na prisão.

Pr. Ronald Souza