Paz, alegria e esperança, é possível obter? Sim. E isso só acontece por meio de Jesus Cristo. Quando Jesus justifica o pecador, acontece algo maravilhoso, e alguns benefícios podem ser alcançados. O primeiro benefício é a paz com Deus. “Tendo sido, pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm 5:1). É aquela paz, que o mundo não crer que exista. É aquela paz, que quem não conhece Jesus, não pode conhecer. É aquela paz, que vai além da razão humana, pois ela é recebida através da fé em Jesus. Pois essa paz só pode ser sentida por aqueles que tem o Senhor Jesus como o Senhor de suas vidas. A nossa confiança na fé que temos em Jesus Cristo, e aceitação de Deus por sua palavra, nos faz obter essa paz que só vem dele. Antes da vinda de Jesus e antes que o homem aceitasse como verdadeiro, filho de Deus, ninguém pôde jamais falar sobre Deus, o que Jesus disse a respeito Dele. Há os que viram a Deus não como o supremo bem, mas sim como o supremo mal. Há os que o viram a Deus como um completamente estranho, e totalmente inalcançável. Só quando nos damos conta de que Deus é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, chegamos à essa intimidade com Deus. Essa nova relação que Paulo chama de justificação. Por meio de Jesus Cristo — diz Paulo — temos entrada à graça na qual permanecemos firmes. O segundo benefício é a alegria em Deus. “..e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” A confiança do cristão de que o propósito para o qual Deus o criou acabará sendo realizado, deve estar sempre viva em sua mente. Os justificados gloriam-se (exultam, alegram-se), na manifestação dessa bendita glória. Esta é a alegria, que faz a pessoa viver cheia de esperança. A alegria de ter a companhia de Jesus todos os dias. “E eu estarei convosco todos os dias...” (Mt 28:20). O terceiro benefício é a esperança que não nos decepciona. “...a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações.” (Rm 5:5). A esperança do crente não deve ser equiparada ao otimismo infundado. Pelo contrário, trata-se da certeza bendita do nosso destino futuro, e baseia-se no amor de Deus, revelado pelo Espírito Santo, e objetivamente demonstrado na morte de Cristo. Paulo avançou da fé (v.1) para a esperança (v.2, 4, 5), e daí para o amor (v.5, I Co 13.13). ..”derramou” - O verbo original denota uma situação presente resultante de uma ação no passado. Quando cremos em Cristo, o Espírito Santo derramou seu amor em nossos corações. E esse amor continua habitando em nós. "A prova", continua Paulo, "produz esperança." Dois homens podem enfrentar uma situação igual. Esta pode levar um ao desespero e ao outro pode levar a realizar ações vitoriosas. Para um pode ser o fim da esperança e para o outro pode ser um desafio de grandeza. Por meio de Jesus nossa situação com Deus foi mudada. Pecadores como éramos, fomos postos em uma correta relação com Deus. Mas isto não é suficiente. Não só precisa mudar nossa situação, mas também nosso estado. O pecador salvo não pode continuar sendo pecador, deve chegar a ser um homem bom. Agora, a morte de Cristo mudou nossa situação e a ressurreição de Cristo muda nosso estado. Ele não está morto, Ele vive; está conosco sempre, para nos ajudar e nos guiar e nos dirigir, para nos encher com seu poder de modo que sejamos capazes de vencer a tentação, para revestir nossas vidas com algo de seu resplendor se vivermos para sempre em sua presencia ressuscitada. Aquele que mudou nossa situação com relação a Deus pode também mudar nosso estado. Começa pondo os pecadores em correta relação com Deus quando são ainda pecadores, continua, por sua graça, fazendo a esses pecadores capazes de renunciar ao pecado e chegar a ser homens bons. É algo de extraordinária importância. Paulo é inteiramente claro em que o processo total de salvação, a vinda de Cristo, a morte de Cristo, é a prova do amor de Deus. Tudo aconteceu para nos mostrar que Deus nos ama. Quando Deus justifica o pecador, ele consegue receber esses benefícios maravilhosos em sua vida.

Que Deus te abençoe,
Pr. Eberson Alberto

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