O PROBLEMA DO MAL
Boletim - Ano 13 - Nº 658 - 13/07/2025
Boletim - Ano 13 - Nº 658 - 13/07/2025
O PROBLEMA DO MAL
“Quem age com bondade faz bem a si mesmo, e quem pratica a maldade acaba se prejudicando.” (Provérbios 11:17 NTLH)
O que precisamos não é de uma resposta para a pergunta: "Por que Deus permite o mal?", mas sim da capacidade de viver com perguntas não respondidas e ainda manter a fé na bondade de Deus e a esperança nas promessas providenciais de Deus. Não precisamos de argumentos inteligentes, mas de práticas de resistência que permitam às pessoas perseverar e sustentar a fé no meio do mal até que chegue o momento em que não haverá sofrimento e lágrimas.
O problema do mal não é sua existência, mas nossa resposta a ele. Não importa como conceituamos e "resolvemos" o problema do mal e do sofrimento, mas como respondemos ao problema.
Se não existe uma definição universalmente aceita do mal, como podemos desenvolver uma explicação lógica aplicável da razão de sua existência?
Os teólogos consideram o mal moral como o produto da ação humana ou o fracasso dos humanos em agir em situações específicas. Se os indivíduos agissem ou deixassem de agir de maneiras particulares, o mal moral não existiria. Assassinato, estupro, tortura e abuso infantil estão sob o rótulo de mal moral. O mal moral também atua na dimensão comunitária. Males como a fome em massa são o produto de processos políticos complexos que trabalham juntos para causar essa forma particular de mal. Se houver vontade política, essas situações podem ser remediadas. O mal moral, então, é o mal perpetrado, direta ou indiretamente, por seres humanos. Em outras palavras, esse mal tem um elemento de responsabilidade moral. O sofrimento, e em particular o sofrimento inocente, acompanha inevitavelmente o mal moral. O mal moral pressupõe tanto uma vítima, o objeto da experiência, quanto um perpetrador, que é direta ou indiretamente responsável por como age em relação à vítima.
A segunda perspectiva teológica sobre o mal vem do mal natural, que difere do mal moral porque não é o produto direto da ação ou inação humana. Ele é o produto do mundo ser como é. Compreende eventos que os humanos não podem controlar e não infligem a si mesmos. O mal natural inclui coisas como terremotos, doenças congênitas, epidemias, tornados e furacões, ocorrências que infligem sofrimento aos humanos de maneiras sobre as quais eles não têm poder ou controle. A morte, particularmente a morte súbita e inexplicável de crianças vítimas, é uma forma de mal natural que é misteriosa e inexplicável nesta vida. Os seres humanos não são diretamente culpados pelo mal natural. Eles ocorrem porque esse é o tipo de mundo em que vivemos. O sofrimento é sempre trágico, mas não precisa ser, nem precisa se tornar mau.
Ao trabalhar na compreensão do mal, devemos começar observando certas suposições-chave que os cristãos têm sobre o mundo: vivemos dentro da criação de Deus e somos residentes em um mundo que não possuímos. Apesar da presença do mal e do sofrimento, os cristãos ainda acreditam que o lugar em que residem pertence a Deus, é sustentado por Ele e será redimido por Deus por meio de Cristo. O mundo não é como deveria ser ou como Deus pretendia. Algo errado ocorreu, fazendo a criação passar de uma posição de bondade para sofrimento e tragédia. Mas não estamos sozinhos ao enfrentar os rigores do mundo. Na pessoa e obra de Cristo, descobrimos o Deus da graça que transforma e recria o mundo. Os cristãos aguardam o dia em que a recriação será concluída. Apesar da presença e da realidade do mal e do sofrimento, o mundo está sendo moldado por um Deus que acreditamos ser amoroso e presente no e para o mundo e que, no tempo providencial de Deus, "enxugará toda lágrima de seus olhos. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor" (Apocalipse 21:4). Dada a magnitude do sofrimento, esse relato direto de como o mundo é e como será pode não parecer lógico. Não pode ser capturado dentro da razão e do conhecimento humanos (1 Coríntios 1). Requer uma estrutura diferente de compreensão, que não exclui a razão, mas deve ser vista com os olhos da fé, pois a compreensão começa a mudar. A fé muda nossos corações, nossos espíritos, nossos pensamentos e todas as nossas forças. É uma coisa viva, criativa, ativa e poderosa.
A destrutividade do mal na criação pode ser superada não por decreto divino, mas pela história do amor divino, na qual Deus experimenta e vence o sofrimento do mundo em Jesus.
Deus te abençoe,
Pr. Marcos Inhauser
Ore pelo nosso país;
Ore pela nossa Igreja;
Ore pelas famílias;
13/jul Anny Atella de Oliveira
14/jul Raquel Silveira Borges
17/jul Cátia Regina Rodrigues Ramos
17/jul Vítor Peres
Na qualidade de Presidente da Igreja Batista Marapendi e seguindo o disposto no artigo 10 de seu estatuto, convoco todos os seus membros para a AGO - Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no domingo dia 27/07 logo após o culto da manhã, às 12:25hs em 1ª convocação.
Pr. Sergio Ricardo Gonçalves Dusilek - Presidente
Se você deseja ser membro da Igreja Marapendi, procure um dos pastores no final do culto ou ainda envie um email para pastores@igrejamarapendi.org.br. Teremos batismos no domingo 17/08. Se você desejar ser batizado, procure um dos pastores.
Retiro da Igreja - Dias 12-14/09/2025 - Pousada em Teresópolis. Procure a Paula ou a Luiza.
Em Agosto, o pastor Sergio iniciará uma série de mensagens sobre as Igrejas do Apocalipse nos cultos da noite. Ore desde já.
No domingo 27/07, logo após o culto da manhã, teremos nossa AGO. Agende esta data.
Fé & Sociedade dia 21/07 com o tema Mulheres na Ciência. Agende. Divulgue.
Nos dois últimos domingos de Julho nossa Escola Dominical estará em recesso, retornando às suas atividades normais no primeiro domingo de Agosto.
LIBRAS - Nos domingos 20/07, 27/07 e 03/08 não teremos a interpretação do culto em Linguagem Brasileira de Sinais.
Facebook: https://web.facebook.com/igrejamarapendi/live/ as 11:00 e 18:30
YouTube: https://youtu.be/5ZT85HDYPmc as 11:00
No Rio de Janeiro:
Projeto Gênesis - Recreio dos Bandeirantes - RJ;
Missionária Marilena Nascimento - capelania prisional - RJ/RJ.
No mundo:
Barcelona, Espanha (Pastor Gelson e família);
JOCUM - Ásia (Alessandro).
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